domingo, 12 de dezembro de 2010

Povo da Furia - Cap II - sequencia 5

Antes de iniciar a leitura, leia: Povo Da Fúria, Cap II, sequencia 4

Nas ruas da capital de Rashemen se ouviam cânticos e elas estavam povoadas de curiosos. As construções da cidade de Immilmar eram em sua maioria de madeira e eram altas e encorpadas, com capacidade para abrigarem famílias de doze pessoas confortavelmente. As casas possuíam belos jardins, todos floridos, pois os rashemis,  eram um povo que gostavam de enfeites, apreciavam a beleza.
As ruas, todas pavimentadas com pedras de diversos tamanhos,  normalmente se constituíam em um bom emprego para alguns cidadãos mais simples que construíam caminhos dentro dos terrenos de todos os abastados do povo da capital.
Até mesmo as casas dos guerreiros furiosos eram enormes e decoradas, dando um tom de comodidade que agradava e orgulhava a todos os habitantes.
Várias torres se encontravam pela cidade, tanto para segurança como para satisfazer o estilo arquitetônico do local. E da mesma maneira que suas governantes a cidade de Immilmur era colorida. As casas diferenciavam uma da outra com suas cores, e as torres também. Mas para os lares daqueles que protegiam as bruxas, os furiosos, a cor de seus lares, sempre seguia a cor da casa do clã a que pertenciam.
As pessoas que circulavam pelas ruas protegidas pelas enormes muradas de madeira-aço que contornavam toda a cidade, voltavam seus olhares constantemente para o castelo principal da capital, o lar do Lorde de Ferro.
Sim, pois o governante maior de Rashmen era um homem, não um homem qualquer, pois o Lorde de Ferro era normalmente o maior guerreiro de Rashmen. Ele como tudo que acontecia no país também era escolhido pelas bruxas. Mas Volas o Urso, o homem por trás do título era um homem que não temia argumentar com as senhoras mascaradas quando estas lhe pareciam erradas, e este era uma razão pelas quais elas já discutiram diversas vezes retirarem-lhe o título, mas a paixão que o povo possuía pelo seu líder garantiria ao bárbaro seu posto até o fim de seus dias.
Assim que este enorme guerreiro respeitado e amado pelo povo fosse visto nas marquises do castelo, o povo saberia que as novas bruxas teriam sido escolhidas e seriam apresentadas ao público.
A população civil de Rashmen amava com todo o seu fervor as bruxas e os guerreiros, pois eram eles que defendiam e protegiam o país contra todo o mal que ousasse se levantar contra ele.
                Logo os olhares de todos eram atraídos para o castelo.
                Acima, na marquise principal surgia o Lorde de Ferro, um homem alto, usando uma armadura completa de cor prateada com fortes tons azulados nas manoplas e no peitoral.
                Ele proclama o discurso habitual e passa a palavra a sacerdotiza que apresenta as novas bruxas, que em fileira, são aplaudidas e aprovadas pela multidão que começa a se aglomerar nas ruas para conhecer suas novas defensoras enquanto elas se apresentam na amurada.
                Anna e Luthy observavam a multidão abaixo e se sentiam orgulhosas, ambas passaram  no teste de aprovação da sacerdotiza e da telthor-bruxa e foram agraciadas com o talento Etran. Agora seria apenas questão de tempo e feitos para se tornarem verdadeiras bruxas de Rashmen.
                Correndo pelas ruas com mesma alegria das gêmeas se encontravam Risvita e Jurytala. As amigas de infância estavam nas alturas, elas haviam sido também aprovadas na turma anterior, poucas horas antes.
                E nesta noite em Immilmar haveria festa.

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