sexta-feira, 24 de junho de 2011

Povo da Fúria - Cap 5 - seq 3

            Lembrete: Atentem para o CAMPEONATO NACIONAL DE MINIATURAS.  


              Mulin que teve que se explicar com alguns dos chefes mais velhos da Casa do Lobo sobre o risco que correra entregando a pele do urso a Jurimik, estava aliviado com o bom comportamento do amigo. De fato quando os aldeões puderam admirar a obra-prima que se tornou o gibão do jovem Toul, todos esqueceram rapidamente do equivoco do líder do clã.
                Mulin encontrava-se com Jurimik colocando ordem nas mochilas de provisões dos jovens que partiriam naquela manhã. Ele ficou feliz de ver como Jurimik encontrava-se feliz orientando seu filho e sua sobrinha. Trocando um
                Quando os filhos de Taporan despediram-se de seus pais naquela manhã ouve muita cantoria. Houve mães que choraram por seus filhos, houve irmãos mais novos que faziam juras de encontrar seus irmãos mais velhos nos anos futuros, houve pais que observaram admirados seus filhos altivos e orgulhosos aceneram a distância.
                Jurimik e Toul apesar do abraço carinhoso não conseguiram dizer uma única palavra após o incidente entre todos no dia anterior, continuaram distantes um do outro. Eles trocaram um longo olhar em sua despedida, e por fim o filho sorriu e levantou seu braço forte mostrando sua lança em sinal de respeito por seu pai. Jurimik fez o mesmo com sua mão vazia.
                Logo a comitiva cruzava os portões da pequena aldeia e sumia pela estrada em direção a Immilmur. Quando ninguém mais podia ser visto a distância o taverneiro sentiu-se repentinamente terrivelmente só.
                Olhando ao seu redor e para sua vida ele acabou de perceber que todo o sentido para o que lutara e desejara havia se acabado.
                Um sentimento muito ruim apossou-se do taverneiro e ele adentrou sua cabana olhando com tristeza para os cômodos vazios. Então ele sentiu inveja de seu filho, pois ele agora iria desbravar as florestas, defender o reino, e ser guarda costas de uma bela bruxa. Talvez uma bruxa tão bela quanto a que Jurimik jurou proteger.
                O taverneiro apertou os lábios e se dirigiu para seu quarto.
                Ele atirou-se na cama de palha e descansou, como nunca havia descansado em toda sua vida.
               
                Os primos seguiam a frente da pequena comitiva. Não mais do que 20 pessoas, apenas quatro tutores acompanhando os jovens. Eles sonhavam com as torres de Immilmur e não paravam de pensar nas glórias vindouras.
                Após quatro horas de viagem calma e alegre a comitiva se deteve incrédula, pois a frente do grupo, algo completamente incomum se encontrava.
                Um arcano vermelho.

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