sábado, 31 de dezembro de 2011

Retrospectiva Papa Treasures

Em novembro de 2009 iniciei este blog sem nenhuma pretensão, não tinha a menor idéia do que ia dar. Se eu ia gostar de escrever, trabalhar por ele, se as pessoas iriam visitá-lo, ler, gostar, odiar. Não fazia nem idéia se ele ia durar, 1 semana, 1 mês, quanto mais mais de 1 ano.


Posso dizer que simplesmente adorei e estou adorando a experiência. Escrever um blog é quase como ter um animal de estimação. Você tem que dispensar atenção, não esquecer dele, alimentar ele todo dia para que ele te dê os resultados. E qual é o resultado para quem escreve? O simples retorno de quem o lê.


Hoje com atuais 18302 visitas únicas me sinto absurdamente feliz. Sei que tem blogs que tiram 5000 visitas por dia, mas se eu tivesse 1 leitor acho que já estaria contente demais. Deste número de visitas únicas, que é contabilizado diariamente, foi gerado na verdade dor 2509 pessoas.


Destas 2509 pessoas 67% são de fato o meu público. Pois 1681 pessoas são público fiel. Leitores que passam no meu blog frequentemente, e que o visitam muitas vezes. E destes 1681 eu tenho exatas 649 pessoas que me visitam diariamente. E destes 649, 31 são seguidores.


Como eu poderia deixar de escrever ou dar atenção a este blog com este número? Como eu disse ele pode não ser nada perto dos grandes blogs, mas é o MEU BLOG. E eu sei que as vezes - principalmente nestes últimos dois meses - não consegui dar atenção a ele do jeito que eu devia. Mas quero que saibam que me esforço e que penso nele sempre, e estou sempre a procura de um assunto interessante dentro do que me proponho a escrever. Não tenho pretenção de dar analises técnicas, profissionais ou mesmo de expertise, não eu sou uma pessoa simples, de gostos simples, que dou a opinião de um simples consumidor, jogador, fã e por ai vai.


Não cabe a mim julgar se determinadas coisas são melhores que outras, mas cabe a mim dizer se na minha opinião pessoal ela me agrada ou não. E se ela me agrada não quer dizer que vá agradar a outros, assim como vice versa, mas o importante é dar a opinião e gerar o assunto. É isto que quero continuar fazendo dentro do que me propuz.


Realizei muitas coisas neste primeiro ano, mais do que eu esperava em alguns pontos, menos do que eu desejava em outros. Adorei escrever sobre o VWC, fazer as análises dos bandos, apostar nos jogadores, e principalmente me envolver com todos os participantes ao fazê-lo. Infelizmente analisar cada bando durante o evento era dificil e os últimos bandos quase saíram junto com os últimos resultados. Algo que talvez precise pensar melhor em como resolver.


A coleção de remodelagem Papa Treasures, onde com miniaturas diversas criava novas criaturas, foi pra mim como uma terapia. Nas minhas horas de folga, devidamente controladas, pois sou uma pessoa que cuido de meus afazeres com trabalho e como pessoa, aproveitava para realizar minhas criações. 40 criaturas foram criadas e com elas alguns cards de estatísticas para jogos 4fun dos quais recebi muitos elogios e criticas. Algumas criaturas foram inesqueciveis, como o Efreet Gladiador que foi o primeiro, e Juiblex que fora o último. Mas se me perguntarem o meu favorito eu hei de dizer que foi a Górgona, ou como é mais conhecida a Medusa Verdadeira. Dentre todas as minhas criações creio que foi a de melhor finalização e acabamento. 


Com as remodelagens se tornando o centro das atenções os repaints acabaram ficando um pouco para segundo plano, mas tive muito trabalho repintando inteiramente os boardgames Ravenloft e Wrath of Ashardalon, ainda assim se encontra entre meus primeiros trabalhos meus repaints favoritos, e sem dúvida Crocodile Feymire ainda guarda o troféu de melhor pintura na minha opinião.


O projeto Povo da Fúria está mais devagar do que eu esperava, ainda assim, sempre que posso vou escrevendo e pensando sobre o mesmo, vendo o que quero, como quero e onde ele chegara. Vou dizer que acho que o dia em que acaberei de escrever sobre o Povo da Fúria poderá ser perto ou mesmo o dia em que pararei de escrever neste blog. Me agrada a maneira que estou conduzindo, devagar, introduzindo personagens novos, tramas, com enfase na fantasia. Não sou escritor, nem tenho a menor pretensão de me comparar, se não agrada a muitos ou a ninguém, confesso que ao menos a mim me dá enorme prazer.


Embora não esteja mais jogando ativamente RPG, tenho comprado e acompanhado de perto alguns lançamentos, e estou sempre analisando livros de aventuras e materiais de uso conjunto a miniaturas. Sou muito mais de ver a utilidade de um tile por exemplo do que de ler e descrever todo o conteúdo de Heros of the Fallen Lands. Embora tenha me aventurado em alguns momentos como na descrição de Neverwinter, meu interesse principal vai ser sempre focado nos acessórios: mapas, aventuras, cards, miniaturas, suplementos e muito mas muito pouco nas regras, já que PRA MIM, elas são o que menos importa.


Ainda sobre RPG, outro ponto crucial foi o Nova Petrópolis Gameday, que foi realizado na minha terra, organizado e protagonizados por vários jogadores locais. Adorei ter relatado e postado a aventura na integra no meu blog.


Dentre os mais diversos assuntos, expor minha família, minha relação, meu amor com minhas filhas, foi o que por parte afastou/aproximou leitores. Muitos se identificaram comigo e para meu espanto recebi mensagens de todo canto parabenizando e comentando, como um e-mail por exemplo, de um Finlândes, que adorou o texto que escrevi para o dia dos pais. Um público feminino e pequeno também me acompanha a distância, observando atentamente os pequenos textos que divido me declarando para as pessoas que amo. O que sinceramente me deixa bem feliz. É sempre uma surpresa receber um e-mail ou um comentário de pessoas que não se esperam que estejam nem passando perto do que você faz.


E finalmente, as miniaturas. Meu foco principal. Analisar bandos, criar bandos, analisar miniaturas, analisar as estatísticas de determinadas criaturas, responder as dúvidas, sempre como foco principal deste blog teve dedicado para si 35 textos ao longo de todo o ano. Nem sei como consigo tanto assunto, mas devo dizer que quero escrever mais.


Resumindo acredito que 2011 foi um bom ano, para mim como pessoa, e para mim como blogueiro. 


Adeus Ano Velho!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Povo da Fúria - Cap 7. Seq. 1

Capítulo 7

Os Portões de Mulptan

                Erguendo seu machado com poderoso e musculoso braço acima da cabeça, Etrinny Esmaga Cabeça, gritou salvas para seu deus, Grummsh, o pai todo poderoso da raça orc.
                Instantaneamente milhares de outras vozes do enorme exército orc ergueram-se para juntarem-se a de seu líder. Eles bradaram com fúria e iniciaram cânticos de guerra. Assim que os tambores tribais dos Omonis, os bardos orcs se calassem seria hora de atacar.
                Etrinny sentia seu sangue ferver, ele conseguira reunir cinco tribos brutais: os esmaga cabeça, os fedor de medo, os limpa cadáveres, os grandões e os filhos da pedra, todos sob seu comando.
                Era mais do que hora de seu povo recuperar suas terras roubadas pelos detestáveis humanos. Porcos imundos sem honra que roubavam e matavam as crianças orcs, aliados de elfos e amigos dos miseráveis anões. Nada enfurecia mais o enorme guerreiro do que a simples visão de um humano. Os guerreiros que eles iriam enfrentar, especialmente os furiosos: eram conhecidos por seu fervor nas batalhas, mas não era de braços fortes que os orcs tinham medo. As bruxas de Rashmen sempre lutaram junto de seus guerreiros e juntos eram um inimigo terrível.
                Os poucos shamans orcs nunca foram páreos para as bruxas, e com isso o povo de Etrinny teve que se contentar com as montanhas Icerim. Vivendo sob condições terríveis nesse duro habitat, tendo que combater gigantes, remorazhes, e vermes do gelo os orcs das Montanhas Icerim tinham se tornado guerreiros tão cruéis quanto o clima imutável destas montanhas, que eram hoje seu lar.
                Acostumados e conformados com seu destino eles continuariam assim por centenas de anos, em suas terras congeladas, mas o ressurgimento de seu grande líder, vindo diretamente dos mortos e trazendo consigo o imenso machado do rei orc, Sity, uma arma descomunal criada com o propósito de exterminar anões e perdida há muitos séculos, os orcs se reuniram novamente. Liderados por Etrinny Esmaga Cabeça, o orc que fora morto por um enorme yeti no inverno passado, ressurgiu a três luas atrás e reuniu as forças orcs mais expressivas sob seu comando.
                A simples presença do rei morto já seria o suficiente para incitar uma moral tão grande nos orcs que seria impossível para um exército de gigantes não sofrer grandes baixas ao enfrenta-los. Apenas o conceito de ressurreição dentre os orcs já era mais do que eles esperariam para se incitar motivação a raça. Aliado então a posse da poderosa arma mágica que surgiu de tempos imemoriais nas mãos de um rei outrora morto, mas agora ressurgido e reforjado, fez dos orcs de Icerim, verdadeiras criaturas sedentas pela guerra.
                Todos se encontravam numa fúria sinistra, gritavam e apontavam suas armas para o sul em direção as terras de Rashmen prometendo morte, fazendo juras de destruição.
                Pois como se não bastasse seu rei e sua poderosa arma, os orcs também não temiam mais as bruxas, pois elas agora estavam do seu lado.
                Etrinny após longos momentos bradando, baixou seu braço e admirou seu exército. Desceu da enorme rocha em forma de pedestal e atravessou o número dos seus enquanto a música dos Omonis continuava forte. Hoje haveria canto a noite toda, e quando os raios do sol chegassem a beirada da montanha eles marchariam rumo as terras humanas. Atravessando as longas fileiras de orcs ele se dirigiu para sua tenda armada com pele de yetis, onde acima dançava com o vento o banner com o desenho de um punho esmagando uma cabeça, seu símbolo. Alegre ele afastou as camadas de tecido sujos que eram a porta de sua enorme tenda e adentrou até sentar-se em seu trono feito de madeira maciça ornamentado com cabeças de yetis em cada extremidade delas.
                O orc enorme sentou-se e acariciou as caveiras pensativamente.
                - Minha primeira ação quando voltei dos mortos foi acabar com esses macacos brancos que ousaram me matar. Mas agora acho que já posso aumentar meus enfeites. Quero cabeças de bárbaros. Quero rashemis enfeitando minha tenda. – ele falava em voz alta consigo mesmo, até o momento em que seus olhos captaram o movimento na tenda, ele silenciou-se. Segurando o machado ele levantou-se e deu dois passos na direção das visitas. Ele olhava-as com ódio. Então subitamente ergueu seu enorme machado e tentou acertar um golpe no visitante, mas antes de conseguir desferir o ataque foi tomado por dores violentas. Ele se contorceu de dor e se afastou rosnando. O olhar nobre do orc foi substituído por ódio.
                - Toda vez você tenta a mesma coisa, toda vez eu me delicio mais com sua estupidez, orc. – a voz da mulher soou como se milhares de adagas atormentassem seu corpo – Você foi ressucitado apenas para nos servir, cão. Nada mais. Sua arma lhe foi dada para que você conseguisse respeito dos seus, e acreditamos que acertamos. – A mulher se dirigiu até a porta e abriu a tenda. Do lado de fora a comemoração orc era um evento digno de ser visto, embora fosse aterrador.
                Um guarda orc viu a máscara da bruxa e fez um sinal de subvertência.
                Ela fechou as portas da tenda.
                - Amanha quando lançar seu ataque contra a primeira cidade rashemar que encontrar orc, minhas irmãs reforçarão suas fileiras. Espero que não me decepcione, eu gastei uma grande energia para traze-lo de volta a vida.
                O rei havia se recomposto, ele observou com seus olhos em fúria a mulher, metade do seu tamanho se pocisionando a sua frente. Ele a odiava por ter lher trazido de volta a vida, ele a odiava por ela ser uma humana, ele a odiava por ela ser uma bruxa de Rashmen, ele a odiava por não conseguir mata-la.
                A mulher se afastou da tenda e de lugares onde o rei-orc acreditava estarem vazios, pelo menos outras oito mulheres saíram e seguiram sua líder. Elas podiam ficar completamente fora da visão. Isso perturbou os pensamentos do rei orc imensamente. Olhando para os lados e tremendo como uma criança, ele sacou o machado e caminhou para fora da tenda. Em seus pensamentos Etrinny acreditou que estaria mais seguro e menos vigiado longe daquele lugar.
                Se o rei-orc pudesse ter visto as outras quatro mulheres saindo das sombras de seu aposento, assim que ele saíra, ele teria certeza de que sua decisão de estar do lado de fora junto com seus guerreiros era a mais sensata.

                               *             *             *             *

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Coldsnap, Onyx, Hemlock, Azurion e Blaze

Mais ou menos no final de novembro/inicio de dezembro a Guilda lançou as estatísticas de jogo para os dragões do Dragons Collector Set.


Devido a correria de final de ano, acabei não conseguindo postar nada sobre este assunto antes, por isto estou hoje aqui querendo me remediar.


Em primeiro lugar você pode baixar as estatisticas diretamente neste link.

Falando sobre as estatísticas de jogo das criaturas; eu realmente achei que todas ficaram boas. Não posso dizer que estão jogáveis principalmente por conta do alto custo, mas sem sombra de dúvida ficaram competitivas.


A Guilda transformou todos os dragões em criaturas Uniques e Evil. O interessante é que mesmo as esculturas que já possuíam estatísticas como o Large Black, Blue e Red, ganharam uma segunda alternativa de card.


O que eu achei super válido. Mais legal ainda é que estas novas estatísticas (referente ao black, blue e red) não tem a necessidade de serem jogadas com a escultura lançada no Collector Set, e podem ser usadas a quem tiver a escultura original. Por exemplo se eu tenho o Large Blue Dragon de Deathknell posso me beneficiar das estatísticas de Azurion, o card lançado para o Collectors set de dragões.


De forma interessante estes mesmo três dragões sofrem com uma habilidade restritiva, chamada sociophatic, que os impede de jogar com outros dragões.


Ao meu ver é uma solução simples para não haver enganos em mesa de jogo. Afinal a diferença de pontuação e poderes poderia causar confusão se um jogador colocasse em jogo dois large blue dragons e alegasse que um fosse Azurion e outro o Large Blue Dragon, por exemplo. Esta habilidade cuidadosamente inserida nas novas estatísticas dos dragões refeitos elimina este problema de forma magistral.


Os dois dragões novos, Coldsnap e Hemlock (Branco e Verde) por sua vez não possuem as restrições de seus companheiros e estão livres para formarem par com vários bandos, incluindo podendo jogar junto no mesmo bando, infelizmente ao custo de 132 pontos.


Irei analizar cada dragão isoladamente no próximo ano, o que eu posso dizer hoje é que olhando antecipadamente todos as criaturas me agradaram, e muito.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

De dezembro para Dezembro

Este mês chegou o primeiro trailer oficial de "The Hobbit, an unexpected journey". Se seguirem a tradução fiel ficaria "O Hobbit, uma jornada inesperada". Mas vai saber como vai ser traduzido, espero que para algo bom.


De qualquer modo o trailer trás mais do que imagens, trás vida aos personagens. Podemos ver todos os treze anões da companhia de Thorin Oakenshield, ou Thorin Escudo de Carvalho. 


A famosa cena dos anões adentrando a casa de Bilbo um após o outro deverá ser hilária, no trailer, a apresentação dos nomes da trupe já é engraçada por si só.


O trailer consegue cativar de forma bem singela o objetivo da missão de Thorin, dando enfase para uma canção que fala do reino perdido que o grupo planeja reclamar.


Uma das grandes discussões que se sucederam as primeiras imagens foi quanto a aparência de alguns dos anões, especialmente os mais jovens e mesmo Thorin. De minha parte eu achei muito original e perspicaz. Parafraseando um amigo que escreveu dia destes "Assim como se pode estereotipar humanos mas sempre vai ter indivíduos bastante diferentes entre si, o mesmo pode e deve acontecer com os anões".


Ou seja que venham estas novas caracterizações, e nos inundem com novas idéias a respeito das caracterização de personagens e raças de fantasia. Algo que sem sombra de dúvida Peter Jackson soube fazer como poucos. Mas chega de conversa, assistam por vocês mesmo o trailer, e fiquem assim como eu desesperados por saber que falta 1 ano ainda pela frente antes de podermos ver esta maravilha nos cinemas.



Senhor dos Anéis Heroclix em mãos

Chegaram hoje meus cases de Senhor dos Anéis Heroclix.




Devo dizer que as miniaturas são realmente legais. São 21 miniaturas no total, com dificuldade de colecionabilidade de comun, incomun e raras. E já deu pra ver que algumas são realmente dificeis de se encontrar. Em quatro cases, nenhum Gandalf e nenhum Mouth of Sauron, o que me deixou um pouco triste pela minha falta de sorte. Normalmente eu deveria ter completado minha coleção a esta altura.


Os cases são formados de 24 boosters únicos. Ou seja se você quiser comprar um booster, vai ter que rezar pra ganhar a miniatura que deseja, pois só vem uma por booster. 
Ao se abrir o booster vem o que eu diria é que seja a única falha do produto. A caixinha é pequena demais. A miniatura e o card vem expremidos dentro da mesma. A miniatura não sofre com danos, pois possui uma base de acrilico que a protege. O mesmo no entanto não pode se dizer do card. Ele vem amassado, dobrado ao meio, e sofre com amassos em suas bordas. A maior parte dos cards esteve intacta, sofrendo apenas da dobradura necessária, pois ele não tem como caber de outra forma no box. Para mim em minha modesta opinião, achei isto de um desleixo descabido.






Esquecendo este contratempo, temos em mãos um punhado de miniaturas colecionáveis muito bem acabadas. Os detalhes não chegam a ser tão perfeitos como os Heróis de Pathfinder visto a poucos dias, mas o que realmente impressiona é o nível de similaridade que estas miniaturas possuem em relação a caracterização trazida as telas do cinema por Peter Jackson. 


As miniaturas lembram por demais seus objetivos e em alguns casos como gimli, legolas, merry e saruman a semelhança é realmente espantosa.


Eu esperava apresentar hoje a coleção completa mas vou ficar devendo duas miniaturas, que assim que as conseguir postarei aqui.


Iniciando então com os quatro halflings protagonistas da obra literária. Da esquerda para a direita: Merry, Sam, Frodo e Pippin. Com boa corelação, as miniaturas se apresentam de fato como uma raça. Merry e Pippin compartilham uma escultura similar, e frodo possui uma pose levemente diferente dos outros dois. Não fossem as pinturas, Merry e Pippin seriam facilmente confundidos. A melhor escultura se encontra com sam. Armado de espada e de frigideira a pose é bem original e adiciona humor a mesma.



As proximas miniaturas compo~em os heróis da saga. Da esquerda para a direita: Faramir, Legolas, Gimli, Aragorn, Boromir e Eowin. De todas as esculturas, devo dizer que a mais perfeita é a de Aragorn, mas Legolas e Gimli são muito semelhantes aos personagens vistos no cinema. Faramir se apresenta aqui com suas vestes de Ranger, achei que ele seria esculpido como capitão de Gondor, sem dúvida esta escultura estará reservada para um set futuro. Boromir também está muito bem caracterizado. Éowyn é a que menos me agrada - analisando na questão de lembrança com os personagens de Peter Jackson é a que menos semelhança possui.

Começamos agora com a galeria de oponentes. Orcs como não deviam deixar de ser são os que mais se apresentam. Seguindo a ordem de apresentação das imagens anteriores temos: Shagrat, Gorbag (embaixo), Lurtz (em cima) e Ugluk.  Todos muito bem representados, mas deixando para o assassino de Boromir (Lurtz) o mérito de semelhança, entre estas criaturas.




Os vilões desta primeira coleção se constituem entre Saruman e Gollum. Saruman está simplesmente impecável. A miniatura do mago branco que se volta para o lado sombrio das forças da Fortaleza Negra é uma das mais bonitas do set. 
E finalmente por último temos os espectros do anel. Antigos reis humanos que foram enganados e subvertidos a servirem Sauron pela eternidade. Todos os três Nazgul (o set tem 4, mas infelizmente um deles eu não tenho) estão demais. A escultura está perfeita fazendo juz tanto a obra literária de Tolkien como a cinematográfica de Jackson.


De posse das miniaturas nossa mente viaja facilmente e com elas em mãos e o cenário certo é muito fácil reconstruir cenas maravilhosas, como esta abaixo quando Aragorn e os halflings do condado enfrentam os nove Nazgul.


Sem sombra de dúvida um belíssimo produto no final das contas. Agora só me resta aprender a jogar Heroclix. Porque colecionar - ao menos este tema - já é certo!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Comece o ano com R$ 1000,00 em Miniaturas

Olá Pessoal,


Como sabem eu tenho uma pequena feira, onde literalmente acabo sempre vendendo meu material excedente.
Este ano resolvi então dar uma incrementada. 
Coloquei vários materiais de meu acervo a venda, junto com um bom desconto por conta do período de natal.


E mais, iniciei uma promoção que se extenderá até final de janeiro. Onde todos que comprarem a cada R$ 50,00 em compras terão direito a escolher 2 números de milhar. Estes números ficarão expostos em um tópico aqui neste blog!


Na última semana então definirei uma data de sorteio, pela loteria federal, onde o sortudo (haverá alguém!!! se não tiver um acertador imediato, haverá o de número aproximado) vai levar pra casa R$ 1000,00 em miniaturas da minha feira a escolha dele!


Mais detalhes podem me pedir diretamente: paulo@plcriacoes.com.br
Ou dar uma lida na minha feira que já está atualizada!


Abraços,

domingo, 11 de dezembro de 2011

Os Quatro Heróis



Faz umas duas semanas, recebi meus quatro heróis do Beginners Box Heroes da Pathfinder.
O lançamento das miniaturas pintadas da Paizo aconteceu em novembro, e quatro miniaturas de heróis foram lançadas.
Li dezenas de comentários em websites, fóruns, blogs por ai a fora, mas esperei para tirar minhas próprias conclusões quando tivesse minhas miniaturas em mãos.
Lembro que quando a noticia saiu e a primeira imagem da clériga saiu eu havia não gostado.
Mas como diz aquele ditado "espere pra ver pessoalmente antes de julgar" a verdade é que de posse das miniaturas a opinião muda.


As quatro miniaturas são baseadas em ilustrações de capa de livros do sistema Pathfinder, uma espécie de "clone" do sistema de RPG 3.5 de Dungeons and Dragons. Confesso que as ilustrações originais eram o que mais me metia medo, pois sempre achei exagerado as mesmas.


Não que eu não gostasse, mas não fazem meu estilo.


A confecção das miniaturas seguindo a linha das artes, acabou fazendo com que eu ficasse desconfiado, mas devo dizer que as miniaturas salvaram as ilustrações.


Estão realmente muito bem feitas. Os detalhes que aparecem exagerados nas ilustrações, se adequam de maneira estupenda no corpo dos moldes das esculturas. E o trabalho de pintura é muito bem feito.


A escala é outro grande acerto, pois é idêntica as das miniaturas de D&D, e podem ser usadas em conjunto com harmonia total. 




A única diferença saliente, é uma pequena base de sustentação entre a base principal e as miniaturas, bem abaixo dos pés de cada criatura. Um pormenor totalmente irrelevante, mas ainda assim a única diferença de fato, entre as miniaturas de Pathfinder com as de D&D.


A carência e a falta de novidades da Wizards no mundo das miniaturas, podem ser usados como argumentos para me facilitar o caminho de apreciar estas novas minis, mas verdade seja dita elas estão muito bonitas.






O valor acabou ficando semelhante aos antigos sets de minis PHHs lançado pela Wizards há algum tempo atrás. Devo dizer que o box das quatro miniaturas é bem interessante, mas exagerado. Exagerado no tamanho e na complexidade de montagem. Algo mais simples poderia facilitar a apreciação, custo e uso do mesmo. Que poderia ter ficado com metade do tamanho. Tenho certeza que isto abateria um pouco os valores do mesmo.


O uso de apenas plástico com papel fino (acho que é um couche 90gr) como etiqueta é bem interessante, pois barateia a embalagem. Ainda assim volto a dizer, metade do tamanho já estaria excelente. Até entendo a questão de ponto de venda, onde as embalagens de produtos diferentes competem uma contra a outra, mas minha experiência diz que os produtos estão cada vez mais dirigidos, e o público alvo está cada vez menos interessado neste ponto, e sim no produto final. Claro, não me venham entregar elas em saco plástico simples.


Bom vamos dar uma olhada em cada miniatura?


Iniciando com a miniatura que a meu ver seria a mais comum delas; o Guerreiro Valeros.
A pose da miniatura ficou realmente interessante, e o mais bacana é que o uso das duas armas pode definir a mesma escultura para um Ranger também. Algo que realmente gostei foram das duas armas. Normalmente exageradas nos desenhos de Pathfinder, as armas ficaram com boa representação e não estão exageradas, fazendo excelente composição na escultura. Em D&D temos diversas miniaturas excelentes que podem rivalizar com este guerreiro.









A próxima miniatura é a da clégira Kyra. Quando vi esta figura pela primeira vez nas primeiras imagens de 3D e nas artes de Pathfinder eu a rejeitei imediatamente. Mas foi com grande surpresa que a miniatura em mãos me conquistou. No entanto preciso fazer uma ressalva. Não fosse o simbolo sagrado na mão esquerda da miniatura e nada nela me faria lembrar de um clérigo. Como não jogo Pathfinder, não estou familiarizado com a farda, então só posso julgá-la como uma criatura a ser usada nos mundos de fantasia. E neste quesito, Kyra entra muito bem como uma miniatura perfeita de clérigo nômade, beduíno, para ser mais claro, Al Qadim se ainda funcionasse como cenário agradeceria. Kyra acha outros usos com certeza. Quem aprecia Forgotten Realms a posiciona facilmente em Turmish, Tesh, Calimport ou Amn. E quando vemos Kyra sob esta perspectiva é que a escultura cresce. Está simplesmente perfeita. Os detalhes de vestimenta da criatura são disparados os melhores entre os quatro heróis. Em D&D apenas a miniatura do Valennar Comander lembra um pouco alguém parecido. Um excelente adendo sem dúvida.







A próxima miniatura é a ladra Merisiel. De todas as miniaturas talvez a que eu tenha gostado menos. Ai o motivo é bem particular. Esta mania de exagerarem na orelha dos elfos sinceramente me desagrada. Eles acabam parecendo algum tipo de cruza de morcego. Agradeço sinceramente a Wizards nunca ter seguido esta linha de design. Vai ser uma grande decepção pra mim o dia em que isto acontecer. Esquecendo as orelhas, Merisiel tem um design diferente e das quatro miniaturas é a que menos conseguiu tirar de si o design caricato de Pathfinder. Ainda assim ela se salva, por conta da pose e de alguns adereços como as seis adagas dispostas nas suas costas, dando a ela um aspecto único. Se eu tiver que falar algo sobre ela, é que com certeza ainda prefiro os ladinos de D&D.







E concluindo com o mago Ezren. Junto com Kyra acabou se tornando um dos meus favoritos. A escultura esta simplesmente impecável. E diferente do que acontece com Kyra que você acaba tendo que se esforçar para situar o personagem, Ezren se apresenta de forma magistral. Você olha a miniatura e identifica o mago de imediato. E para os fãns de Forgotten Realms eu vou dizer uma coisa. Você procura uma miniatura para representar Elminster? Eis ela aqui. Se você for muito exigente, apenas substitua o azul da túnica por vermelho e ela estará perfeita. Embora D&D tenha de fato várias miniaturas de mago, eu sinceramente usaria esta facilmente no lugar delas.



No final minha avaliação sobre estas miniaturas é bastante positiva. Especialmente porque estão de fato muito bem feitas e serão muito bem aproveitadas. Devo dizer aqui, que com isto estou oficialmente adentrando no mundo colecionável de Pathfinder. Não irei jogar o sistema, pois não tenho mais idade nem vontade para adicionar um novo jogo, mas colecionar isto não ocupa meu tempo, só me dá mais prazer.

abs,
Papa

sábado, 10 de dezembro de 2011

Loucura na Abadia Gardmore

Tenho acompanhado durante vários anos os mais diversos tipos de materiais de RPG. Aventuras, livros, suplementos, romances, vários me surpreenderam, vários me decepcionaram, alguns achei originais outros nem tanto, e assim por diante.


Depois de tantos anos vendo vários lançamentos dos mais diversos tipos chega uma caixa de D&D que eu simplesmente adorei.


Loucura na Abadia Gardmore traduzindo do titulo original Madness at Gardmore Abbey, é uma caixa para D&D 4edição que eu diria no mínimo que é original.






Dentro dela, você vai encontrar o de sempre: livros, mapas, tiles, cards, tokens, etc,...e um baralho. Um baralho muito famoso: O Baralho das Surpresas, ou como é conhecido em inglês The Deck of Many Things.


Este artefato não é surpresa para os jogadores veteranos, nem novidade é. Mas a forma como o Box foi feito, me impressionou. Uma aventura completa, desmembrada em 4 livros onde o principal é além de apresentar os heróis ao artefato, é fazer com que eles interajam com ele.


Deixe-me começar falando do que você vai encontrar dentro do box. Primeiro você vai ver 4 livros de 30 páginas aproximadamente cada um deles, podendo um ou outro variar para mais ou para menos.
Cada um dos livros se divide em assuntos diferentes.




Um deles descreve a Abadia Gardmore, sua história, localização e principalmente o envolvimento do local com o artefato mágico. É neste livro que se encontra a descrição do artefato inclusive.
Outro descreve os inimigos e aliados. Nele encontram-se personagens bem interessantes com ótima descrição. Também nele se encontra um grupo de personagens rivais que podem competir, cooperar ou atrapalhar os heróis. E várias missões maiores e menores .
Os dois últimos livros descrevem os mais diversos tipos de encontros que a aventura propõe. Apresentando táticas, estatísticas de monstros e desenrolar de cenas. Algumas criaturas que são apresentada no livro de inimigos e aliados tem suas estatísticas apresentadas somente nestes últimos dois livros.


Além dos livros, o usuário também encontra no box, 2 enormes mapas frente e verso apresentando diversos cenários. 


Gardmore - Apresenta o interior da Abadia de ambos os lados, um dos mapas dividido em dois cenários e outro com um cenário amplo do templo de Bahamuth. 


The Tower: O segundo mapa apresenta mais duas visões de locais interiores, um templo menor e uma alcova com estátuas de um dos lados, enquanto que no verso, temos a visão de 4 andares de uma torre de vigia.




Completando a caixa se encontram uma lâmina de tile, com terrenos específicos para que você possa mudar da maneira que quiser seus mapas, ou se preferir adicionar a sua coleção particular de tiles. Dentro dos livros são apresentados vários usos dos tiles com os tiles das coleções antigas, formando os mapas de encontros da aventura. Da mesma forma para quem não tiver miniaturas, uma lâmina de tokens acompanha o box, com imagens dos principais personagens da aventura, infelizmente não de todos, e na minha opinião faltaram alguns bem cruciais. Também dois cards de tesouro, são adicionados a lista de materiais, um deles inclusive descrevendo uma Moonblade.





E finalmente o último item do Box, e na minha opinião o mais legal, é o Baralho das Surpresas. As 22 cartas que compõe o artefato mágico se encontram agora "ao vivo e a cores" ao alcance das mãos de mestres e jogadores.


Quem não nunca tentou a sorte com este baralho? Lembro que nas minhas campanhas o item apareceu 3 vezes. Duas vezes com um mesmo grupo jogando campanhas diferente e uma vez com um segundo grupo. O item que deveria ser vendido/destruído/escondido/doado gerava tanto poder sobre os JOGADORES, sim a influência que este item cria, se concentra mais na vontade do jogador do que na do personagem, que seu uso é praticamente obrigatório. 


Em todas as três vezes em que foi usado, o item trouxe alguns benefícios, mas sempre trouxe consigo algo que de ruim. A carta ruína, apareceu nas três vezes em que o baralho foi encontrado pelos heróis, e as discussões sobre o maldito uso eram intermináveis. Ver todos os itens suados do grupo, sumirem assim do nada era frustrante. Mas na verdade o baralho agrega em diversão. Impossível não rir, chorar, e principalmente esquecer das aventuras onde ele era visto.


Agora segue uma pequena sinopse da aventura.


Loucura na Abadia Gardmore, introduz ao mestre e seus jogadores, um local que originalmente protegia o item. Uma antiga ordem de cavaleiros de Bahamuth, havia encontrado o artefato em uma de suas muitas andanças e o confinou protegendo o item da cobiça mundana no interior de sua abadia. O item estava seguro no interior do local e se pretendia que por lá ficasse, não fosse a estupidez do capitão dos cavaleiros, que em um fatídico dia temendo a incursão de um exército inimigo, recorreu ao baralho procurando por auxilio. A carta retirada após o embaralho no entanto não foi a desejada. A carta da Morte, materializou inimigos poderosos para enfrentar todos os cavaleiros da Abadia instantaneamente dentro de sua fortaleza. Pegos de surpresa pelo ataque, a abadia se transformou em uma ruína após uma das batalhas mais terríveis já presenciadas.


Mas o cair da fortaleza, naquele dia não foi a única catástrofe que ocorreu. A abadia Gardmore, protegida por encantos poderosíssimos criou um efeito que nunca ocorrera no Baralho das Surpresa. O artefato que sempre após o último uso de seu último dono desaparecia e se re-materealizava para ser encontrado novamente por outra pessoa em algum canto do mundo, desta vez teve sua magia transformada. Impedido pelas fortes proteções da Abadia, a magia poderosa e conflitante das duas forças resultou em algo impresumível. O baralho se separou. Espalhando suas cartas pelas mais diversas areas dentro e fora da Abadia. Agora todo tipo de forças encontra-se em uma corrida para reunir o baralho uma vez mais. Mas o que poucos sabem, é que o baralho tem vontade própria, e ele já escolheu com quem quer ficar: Os Aventureiros.


E dai? ficou ou não com gostinho de jogar? Nem preciso dizer que eu to me segurando.


Perai, não estou resistindo. Vou ter que usar o artefato.


Embaralhando.

Agora escolhendo a carta...

E virando ela com todo cuidado para descobrir o que é...ai que medão!



Ahh! A carta do sol! UAU! A carta me concedeu uma Vingadora Sagrada +5 contra jogadores imbecis que não sabem se portar a mesa durante as sessões! Que ótimo.


E agora? Será que arrisco tirar mais uma? Não. Minha vontade é mais forte.


Mas e a sua? É assim tão forte também?